segunda-feira, 30 de novembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Eu Serei
Eu serei uma palavra lançada ao vento
Uma lágrima e um pensamento
Esquecido em algum lugar
Serei o canto triste da sereia
Suas pegadas na areia
E o silêncio ao entardecer
Eu serei as nuvens passageiras
O beija-flor que ama a roseira
A borboleta que não se cansa de lhe sondar
Eu serei seus sonhos mais insanos
Fazendo parte dos seus sonhos
Mais difíceis de realizar
Eu serei um poema abandonado
Em uma gaveta qualquer
Uma saudade distante nos passos de um viajante
Serei o sol que invade seu quarto
E a claridade que sem maldade
Chega para te beijar
Mas de tudo que fui ou que sou
Entendi que não sou nada
Se não puder sentir minha ausente presença
Nos seus dias
Nas suas alegrias
E no seu modo de amar
Sinta-me e eu serei...
Ana Paula Tomé
sábado, 21 de novembro de 2015
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Mundo Novo
Eu sei que os tempos mudaram
Que os dias estão voando
Que a mentira tomou lugar da verdade
Que o ser humano não é mais humano
Que o dinheiro não sobra e sempre queremos mais
Que trabalhamos o dobro que em outros tempos
Que a mulher não é mais Amélia e tornou-se escrava de sua liberdade
Que os homens ganharam asas e tornaram-se grandes egoístas
Que as crianças não são mais crianças, e perde-se a inocência cedo demais
Também sei que o coração esfriou
Que nossa comida está contaminada
Que nunca existiu justiça de verdade para fazer valer as leis
Que a natureza está sucumbindo e a mãe Terra chora
Que os bandidos estão engravatados e temos falsos profetas nas igrejas e no senado
E como cegos perdidos num tiroteio corremos sem direção
Corremos deste mundo louco, corremos de nós mesmos
E sabemos tão pouco onde está a solução
Não tente fugir, não existe saída, ela está escondida
Acorda, olha para dentro de si antes que seja tarde demais
Ana Paula Tomé
Eu sei que os tempos mudaram
Que os dias estão voando
Que a mentira tomou lugar da verdade
Que o ser humano não é mais humano
Que o dinheiro não sobra e sempre queremos mais
Que trabalhamos o dobro que em outros tempos
Que a mulher não é mais Amélia e tornou-se escrava de sua liberdade
Que os homens ganharam asas e tornaram-se grandes egoístas
Que as crianças não são mais crianças, e perde-se a inocência cedo demais
Também sei que o coração esfriou
Que nossa comida está contaminada
Que nunca existiu justiça de verdade para fazer valer as leis
Que a natureza está sucumbindo e a mãe Terra chora
Que os bandidos estão engravatados e temos falsos profetas nas igrejas e no senado
E como cegos perdidos num tiroteio corremos sem direção
Corremos deste mundo louco, corremos de nós mesmos
E sabemos tão pouco onde está a solução
Não tente fugir, não existe saída, ela está escondida
Acorda, olha para dentro de si antes que seja tarde demais
Ana Paula Tomé
domingo, 15 de novembro de 2015
Vida
Num dia você sorri, no outro você chora
Num dia você tem tudo, no outro você tem nada
Assim a vida segue, cheia de incertezas e dúvidas constantes
Paira no ar um silêncio doloroso
Você quer respostas mas não tem
Então se abate em meio a uma solidão acompanhada
Daquela que vez ou outra até nos faz pensar que vamos começar a ser feliz
Mas infelizmente era mentira, só mais uma brincadeira do tempo
Cansado, seu corpo vaga por um caminho longo e árduo, como o meu
Claro que eu prefiro caminhar sobre as flores, e sentir a luz do sol em meu rosto
Ver a alegria das borboletas e o sorriso das crianças
Eu nada tenho a ver com as trevas, mas às vezes elas me perseguem
Às vezes elas se fazem presentes de uma forma discreta e distorcida
Como hoje, como agora...
E assombrosamente eu percebo que o dia amanheceu nublado assim como o meu coração...
Ana Paula Tomé
Num dia você tem tudo, no outro você tem nada
Assim a vida segue, cheia de incertezas e dúvidas constantes
Paira no ar um silêncio doloroso
Você quer respostas mas não tem
Então se abate em meio a uma solidão acompanhada
Daquela que vez ou outra até nos faz pensar que vamos começar a ser feliz
Mas infelizmente era mentira, só mais uma brincadeira do tempo
Cansado, seu corpo vaga por um caminho longo e árduo, como o meu
Claro que eu prefiro caminhar sobre as flores, e sentir a luz do sol em meu rosto
Ver a alegria das borboletas e o sorriso das crianças
Eu nada tenho a ver com as trevas, mas às vezes elas me perseguem
Às vezes elas se fazem presentes de uma forma discreta e distorcida
Como hoje, como agora...
E assombrosamente eu percebo que o dia amanheceu nublado assim como o meu coração...
Ana Paula Tomé
Somente amar
Que eu tenha um olhar mais ameno sobre tudo, para não julgar erradamente.
Que eu tenha um olhar mais ameno sobre tudo, para não julgar erradamente.
E que essa minha acidez não me empurre para longe do que poderia me fazer feliz.
Porque eu sinto uma imensa necessidade de voar cada vez mais alto, e cada vez mais longe do que eu já fui um dia!
Matei a velha criatura e gosto desta pessoa na qual estou me tornando, tão livre, tão segura, e tão forte.
Como a brisa ou como a morte eu andarei de tempo em tempo, chorando ou sorrindo, desde que a vida me permita sentir eu só quero amar...
Ainda que eu sofra, ainda que eu pereça, mas que eu esteja nos seus braços e completamente feliz.
Ana Paula Tomé
sábado, 7 de novembro de 2015
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